Me vejo como em meio a um sonho. Ando em uma estrada aparentemente longa e esburacada, curvilínea e instável. A princípio penso estar sozinha, mas, ao longo do caminho, vejo várias outras pessoas e estradas que cruzam a minha. As reconheço, e vou seguindo como em uma história. Momentos, sonhos, expectativas, alegrias, medos... e depois de caminhar chego, bem mais rápido do que imaginava, a uma parte em branco, como uma história que ainda não foi concluida, sem final escrito. Me ponho a escreve-la... rabisco a minha estrada, estrada da minha vida. Mas nessa estrada não tem caminho de volta, só de ida. Devo escrever sem borracha, não posso voltar atrás nem mudar o começo. Diante disso, recuo. Receio. Mas ela me obriga a seguir, e olhar sempre o livro em branco a minha frente. Um branco frio, confuso... e embora um tanto intrigante, é o único lugar que tenho para narrar o meu próprio felizes para sempre.
muito bem, Jade! adorei sua escrita! vc tem futuro! continue:0
ResponderExcluirabraços,
Rita (amiga de sua mãe)