domingo, 31 de março de 2013

Preferidinhas - Letters to Juliet



" "E" e "se" são palavras que, por si, não apresentam ameaça alguma. Mas, se colocadas juntas, lado a lado, elas têm o poder de nos assombrar a vida toda. E se… E se… E se…"


"É difícil imaginar um amor como o de Julieta, que nos faça abandonar entes queridos, que nos faça cruzar oceanos. Mas eu gosto de acreditar que se um dia sentir esse amor, terei coragem de persegui-lo."


"I'm sorry I'm late, Lorenzo."
"When it's true love, it's never too late."


Fiquei apaixonada por esse filme, o cenário é lindo, as falas, a mensagem... tudo lindo! A história é sobre Sophie, uma aspirante a escritora que viaja para Itália com seu noivo, mas acaba descobrindo que ele está mais interessado em culinária do que nela. Ao visitar a casa de Julieta, em Verona, conhece as ajudantes de Julieta e passa a trabalhar com elas, quando descobre uma antiga carta de amor que nunca houvera sido respondida, e decide mandar a resposta. Para sua surpresa, a remetente Claire volta para procurar Lorenzo, seu antigo namorado. Tentando ajudá-la, Sophie acaba encontrando o grande amor não só de Claire, mas também o seu. 

sábado, 30 de março de 2013

Metalinguagem

Eu já mudei esse blog de cara várias vezes, já mudei o foco, já mudei a forma dos posts... mas eu nunca tirei do papel a ideia de publica-lo. Faz tempo que tenho vontade de começar a mostrar o que eu escrevo, mas fico com medo que isso tire toda a graça, sabe? Esse é um espaço meu, eu posso escrever o que eu quero, sobre o que eu quero, sem me preocupar muito. Tem dias que eu simplesmente quero vir aqui colocar aquilo que está passando na minha cabeça. Eu digito, e (puf!) pronto! Não preciso revisar, medir muito as palavras e nem nada. É livre, espontâneo. Outros dias eu quero vir e colocar um texto legal, uma ideia que tava na minha cabeça há dias e to louca pra escrever. Eu gosto de dar vida ao mundinho que eu imagino. Uma pessoa, um lugar, um objeto... qualquer coisa. Posso trazer isso a tona da forma que eu quiser. Por isso ficção é o tipo de texto que eu mais gosto de fazer. Mas tem dias que eu só quero falar de mim, da minha vida, das pessoas e das situações de verdade, que as vezes são engraçadas, inesperadas, mas na maior parte do tempo são apenas normais. Eu gosto de me ver livre pra fazer o que quiser disso aqui, mas também gostaria de saber que outras pessoas estariam do outro lado, sabe? Seria como não ser muda, ganhar uma voz. Saber que eu não estou gritando no escuro. Não imagino que seriam muitos, mas sei lá, poderia ser qualquer um! Talvez fosse bom, mesmo que fosse pra ouvir que o que eu escrevo é uma porcaria, ou pra descobrir que não é tão fácil assim passar a mensagem que eu quero passar, mas pelo menos eu saberia que tinha tentado. Eu sou tímida, ansiosa e, confesso, me preocupo sim com o que os outros pensam. Eu tenho medo de me mostrar, mas quem sabe seja isso que eu preciso fazer. Eu não sei que rumo eu vou dar pra isso aqui, mas eu sem dúvida adoro vir e escrever um pouquinho no final do dia, ou sei lá, em qualquer hora que eu tiver vontade. É como um refúgio, um lugar pra ser eu, ou pra ser quem eu quiser. Tenho medo de perder isso, mas também receio perder algo ainda melhor por não me permitir viver todas as possibilidades.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Just some thoughts about family, God and love

A família é a base que Deus nos dá. Ele conhece nossas fraquezas, nossa imaturidade, nosso coração e nossa mente. Ele sabe aquilo tem que receber e aquilo que tem que dar. Família é uma troca, união, construção, companhia. Obrigada, Senhor, pela minha. Ela não é perfeita, mas é perfeita PRA MIM. Ela tem defeitos, como eu também tenho. Nós nos completamos. Toda família tem sua mãe preocupada, o primo bobo, a tia engraçada, o avô carinhoso, o caçula serelepe... e a minha tem exatamente quem Tu escolhestes. Eu os amo de todo meu coração. Sei que as vezes não demonstro isso, mas amo todos. E sei que também me amam. Obrigada, Deus, por que eu reconheço que meu lugar é aqui, exatamente onde estou. Me fascina olhar para essas pessoas e ver, nos olhos de cada um, um olhar conhecido, mas que ao mesmo tempo me convida a conhecê-lo mais e mais. Os olhos cansados da minha avó, o olhar amoroso dos meus pais, o olhar terno das minhas tias, o olhar companheiro dos meus primos... me ensinam tanto quanto o olhar do caçula, curioso para conhecer o mundo. Ele olha tudo cuidadosamente, pois ele sabe que cada detalhe tem um valor a ser descoberto. Ele sabe que a vida é uma construção, um aprendizado constante, e que ela vale a pena. Pode ser que os anos o façam esquecer, mas agora ele sabe. E me faz lembrar disso cada vez o ponho em meus braços. Obrigada, meu Deus, mais uma vez. Nunca canso de te agradecer por tudo, pois depois de preocupação, enfermidade, cansaço... tu acalmas meu coração e o faz lembrar de tudo isso. Eu te amo! Te amo, te amo e te amo!

terça-feira, 26 de março de 2013

Cotidiano: beleza, ironia e valor

É irônico. Reclamo da normalidade, da mesmice, da rotina... mas é só me ver fora da minha zona de conforto que não vejo a hora de tudo voltar aos conformes. Eu até gosto da mudança, mas quando tenho sobre ela um certo controle. Imaginar que as coisas podem não mudar nunca me incomoda sobremaneira. Mas espero que a mudança seja suave, educada, pela licença antes de entrar. Se é repentina, difícil, dolorosa ou inesperada, me dá medo. A má notícia é que, na maioria das vezes, sou virada ao avesso sem nem reparar. A gente só vê a beleza do cotidiano quando ele nos é arrancado. Mas, sabe, é ele que nos molda e nos faz crescer. Vivê-lo pode ser mais raro do que parece: a maioria simplesmente passa pelos anos, deixando o tempo as conduzir, sem reparar que podem fazer exatamente a mesma coisa todos os dias, mas cada um deles é único. Nada voltará a ser da maneira como é hoje! Grande é o valor de ser comum, de ser você, de ter ar, amor, casa, saúde... e pessoas para compartilhar o dia a dia. Não vou abrir mão de ser feliz com aquilo que a vida me oferece. Afinal, é como dizem: talvez o final feliz seja só seguir em frente.

terça-feira, 19 de março de 2013

E eu sinto como se já não me conhecesse tão bem assim. Talvez eu tenho mudado. Ou quem sabe sempre houveram várias de mim, e eu, tão preocupada em descobrir quem sou, não percebi que posso ser qualquer parte do mundo que existe no meu coração.

Descobrindo-se

Ela entrou no quarto, desligou a luz e pensou: seria mais fácil se a vida fosse menos amarga. Queria poder sentir de outra forma, mas não via como. Ela era triste. Não escolheu ser assim, apenas era. A vida escolheu por ela. Ficou parada na escuridão por um tempo, pois não queria ver seu reflexo choroso no espelho pendurado na parede. Nem ao menos o reconheceria. Ela não era quem outrora pensava ser. Não era tão forte, tão bonita, tão decidida. Sentia-se mais como uma alma perdida.

Ah, se ao menos soubesse um jeito de deixar tudo um pouco mais doce! Não conseguia achar uma coisa sequer que valesse a pena àquela altura. Tudo parecia muito cinza. Afinal, ela não era mais nenhuma menina, nem uma jovem esperançosa. Já beirava os 30 anos e não havia alcançado nada que sonhava quando era criança. "Como eu cheguei a esse ponto, no fim das contas?", costumava se perguntar. Tinha feito oque podia, sem contar com ninguém. Embora atraísse olhares, conseguia, de alguma forma, afastar-se de todos. Fazia isso inconscientemente, pois estava cansada de colocar no rosto um sorriso que não era dela. Pra quem estava fingindo, afinal? A cobrança por felicidade a irritava sobremaneira. Não entendia essa necessidade de todo mundo de ser feliz o tempo todo. Seria impossível, inimaginável! Se ao menos alguém se importasse de verdade, perceberia que ela só precisava de alguém que não exigisse mais do que ela podia dar.

Em um verão qualquer, resolveu que não voltaria mais para o emprego. Ele não lhe satisfazia, de qualquer forma, e o dinheiro da pensão dos falecidos pais era suficiente para o seu sustento. Resolveu largar tudo, percebendo que não tinha muito o que deixar para trás: um trabalho ruim, uma casa alugada, um cachorro... e frustrações. Viajou levando na mala algumas roupas, um caderno, e - quem diria - uma pontinha de esperança, a qual acreditava ter perdido muito anos antes.

Indo a tantos lugares, acabou descobrindo que não tinha um lar. Seu lugar era o mundo inteiro. Não importava onde fosse, sempre conseguia encontrar algo de bom. Era como se compensasse a falta de beleza dentro dela com a beleza daquilo que a rodeava. Conheceu pouca gente, mas o suficiente para descobrir o que era amar. Escreveu muito, mas nunca tanto quanto gostaria, nem tantas páginas quanto levaria para descrever tudo que dentro dela se passava. Não, a sua história não tinha grandes feitos, nem riqueza, nem reviravoltas inesperadas, príncipe encantado ou felizes para sempre. Mas, no final, ela descobriu quem ela era. E isso era tudo que precisava para adoçar seus passos e seguir em frente.

sexta-feira, 15 de março de 2013

O novo papa, a simplicidade e o poder

Algumas semanas atrás, quando o antigo papa renunciou, fez-se o furdúncio. Todo mundo queria dar sua opinião, embora muitos não fizessem ideia do que estavam falando. Muitas conspirações, discursos e teorias depois, os problemas da Igreja começaram a ficar cada vez mais claros e escancarados. Como se já não estivessem dando as caras há muito tempo.

As pessoas tem mania de uma cegueira seletiva sem limite. A corrupção, a pedofilia, a ostentação... tudo isso já estava vivo dentro da Igreja desde que esta existe. Apenas muda de cara através das gerações. Não vai ser a renúncia de um Papa - creio eu mais abatido pela verdade diante dos seus olhos do que pelas suas enfermidades- que vai mudar isso. Nem a eleição de outro. Enquanto a fachada for mais importante que a obra, tudo permanecerá da mesma forma. Enquanto de um lado do muro a igreja goza de luxos desnecessários, do outro lado pessoas passam fome. Fiéis em potencial, clamando para serem resgatados. Pena que o sino do templo soa mais alto do que os seus gritos de socorro.

Quando falo em igreja, note, não estou usando letra maiúscula. Não me refiro propriamente à instituição. A verdadeira igreja somos nós. Até quando iremos fechar os olhos? Até quando religião vai ser motivo de briga? Até quando iremos medir poder dentro dos ministérios? O real sentido deles é alcançar todos! O problema é que a simplicidade se perdeu. Sim, ela mesma, aquela que Jesus não só ensinou, mas aplicou em todos os dias de sua vida na Terra. Exagero? Não. Tanto é que o Papa Francisco chama a atenção justamente por apresentar toques desse valor tão raro, não apenas dentre o Clero, mas em toda sociedade cristã.

Não, Jorge Mário Bergoglio não impressiona apenas por ser argentino, o primeiro papa não-europeu depois de 1200 anos. Conhecido por sua dedicação aos pobres do país, ele abdicou de um palácio por um pequeno apartamento, andava de transporte público em vez de um carro com chofer e cozinhava suas próprias refeições. São sopros de simplicidade que deveriam estar presentes em qualquer um que almeje fazer parte do Reino.

Eu sei, estou gritando no escuro. É uma voz muda. Mas alguém tem que lutar por alguma coisa além do poder, pois este já está nos consumindo demais. O itinerário do florescer humano vai muito além de pompa, aplausos, riqueza. É uma questão de face a face. De dar as mãos. Sentir o outro. É disso que as igrejas precisam: de gente! Padres, pastores, bispos, papas, líderes... e, acima de tudo, de fiéis. De crentes. De gente que se importa com o mundo além dos portões do templo. Enquanto isso não se espalhar, enquanto os muros construídos não forem derrubados, sinto dizer: a Igreja continuará afundando. E nós, igreja, iremos junto. Chega de rivalidade com o próximo. Sejamos simples - e o mundo mais simples se tornará. 

quarta-feira, 13 de março de 2013

Eufemismos e alguns segredos


Vou te contar um segredo: um dia você vai me conhecer de perto. Bem, talvez não seja bem um segredo. Está mais para uma verdade oculta sobre a qual ninguém quer falar. Costumam me chamar de indesejada. Não fico me doendo por isso. Sei que sou. Mas também posso ser alívio, descanso, paz. As vezes chego cedo demais, outras vezes as pessoas se agarram por mais tempo à vida do que se pode imaginar. Só não sossego quando me chamam de injusta. Posso ter várias características, mas injustiça não é o meu forte. Sou obscura, por vezes fria, repentina, triste. Mas, sabe, eu apenas sigo ordens superiores. E, pelo que sei, são forças de retidão, justiça e divindade.

É pouco provável que eu vá me envolver com você. Não costumo observar muito minhas vítimas, apenas as abraço pelo tempo necessário, depois as deixo ir. Entretanto, em alguns casos é inevitável. Já conheci muita gente boa, e também gente da pior qualidade. Gênios, famosos, celebridades... Não é por ser quem sou que não posso ver as notícias. Gosto de me manter antenada, até mesmo para me precaver. Se não fosse pelo rádio, como eu poderia ter me preparado para a primeira guerra? Eu nunca tinha tido tanto trabalho de uma vez só. Sorte a minha ter tido um aviso. Grande foi o meu alívio quando tudo passou. Foi um trabalho sujo, até mesmo para mim. Muitos duvidam, mas eu tenho um coração. E pude senti-lo rasgando quando tive notícias de outros dias como aqueles.

Sabe, é uma função cansativa. Seria bom tirar umas férias. Viajo pelo mundo todo, tento me distrair, mas sabe como é... as pessoas falecem, independente de ser natal, dia dos namorados ou finais de semana. Aliás, esse é um eufemismo irritante: "Falecer". Desde que me lembro, me chamo morte, não falência. Embora as duas coisas, bem sei, possam estar interligadas. Mas isso não vem ao caso. O fato é que estou cansada de ser evitada. Acredite, não sou tão má quanto pareço. Sou apenas incoveniente, mas vou te contar outro segredo: não posso evitar. Esse é o meu jeitinho...

terça-feira, 12 de março de 2013

Estou só. Sozinha dentro de mim, a tanto tempo... andando nas ruas, nos parques, avenidas. Todos estes lotados. Poderia escolher sair. Deixar meu eu e ir pro mundo. Mas porque esquecer quem eu sou? A solidão é algo que acompanha mesmo as pessoas mais cercadas. Dentro dos meus pensamentos, só eu habito. Ou várias de mim. É bem verdade que esse mundo é bem maior do que tudo que eu conheço, mas no meu interior até os mínimos detalhes são muito mais vastos.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Sobre o dia internacional da mulher

Lia nasceu no subúrbio. Uma casinha pobre, sem luz, sem muita comida na despensa. Não tinha pai, ao menos até onde sabia. Morava com a avó e mais 3 irmãos. A mãe aparecia vez por outra, estava sempre metida em confusão, já havia sido presa duas vezes e gastava o dinheiro que deveria trazer para casa com drogas. Lia passava os dias cuidando dos seus irmãos menores e da casa, já que sua avó estava doente. Não raro faltava a escola. Não tinha referência masculina em sua vida, mas nos poucos contatos que teve com o sexo oposto na infância, sentia medo e angústia. Quando tinha 8 anos, fora abusava sexualmente por um vizinho. Isso a fez ter um comportamento isolado, mas ao mesmo tempo, sexualizado. Na adolescência, usava roupas curtas e andava nas ruas disposta a atrair olhares, o que a rendeu muitas idas pra cama com homens que mal conhecia. Sonhava que, um dia, algum deles iria realmente amá-la e tirá-la daquela vida pobre, sem rumo, sem perspectiva. Nunca chegou a acontecer. Engravidou aos 19 anos e, ao contar a notícia ao pai da criança, recebeu um olho roxo de presente. Quando foi morar com ele, em uma favela longe da que sua família morava, as agressões viraram constantes. 2 gravidezes depois, resolveu procurar a delegacia para denuncia-lo. Separou-se. Cuidou sozinha dos filhos depois que a avó morreu. Trabalhava fazendo faxina e vendendo marmita. Sim, a vida era difícil. Mas ela não tinha tempo pra se lamentar. Afinal, era só mais uma no meio de tantas outras.

No ano de 1857, nesse mesmo dia, 136 mulheres foram queimadas vivas dentro de uma fábrica após reinvidarem a diminuição da sua jornada de trabalho. Hoje, comemoramos o dia internacional da mulher como uma homenagem a essas que perderam a vida por exigir seus direitos. É inegável que várias conquistas foram concretizadas para que nós mulheres ganhássemos lugar nos mais diversos setores da sociedade, mas ainda hoje muitas são violentadas verbal, física e sexualmente todos os dias. São agredidas e mortas dentro de suas casas, pelos próprios maridos. São aprisionadas por culturas extremistas, radicalismo religioso e machismo. Vivem com medo. São abusadas quando crianças e estupradas quando adolescentes. São vítimas de um mundo que insiste em chama-las de sexo frágil, sem conhecer a força que têm. São mães, filhas, esposas, amigas, trabalhadoras, donas de casa. São vida. São mulheres.

Colorindo-me

"Me colori pra espantar todo meu pranto, meu coração em preto e branco hoje quer se revelar..."

Se eu conheço minhas intenções e minha consciência, por que sinto tanto medo de magoar as pessoas? Por que tento tanto receio em mostrar meus sentimentos, se sei que são de verdade? Pra quê essa vergonha de ser do jeito que eu sou, de falar do que eu acredito? Por que meu coração se esconde? Vou deixa-lo colorir-se, deixa-lo mostrar-se. E assim colorir meus passos, meu caminho. Estou cansada de tudo parecer tão cinza, tão igual. Por que enxergar uma cor só quando posso ter o arco-íris inteirinho? Eu finalmente tenho tempo pra mim. E vou usá-lo pra colocar mais cor na minha vida. E como já disse o poeta, que minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor, e a outra metade também.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Não sei do que sinto falta. Se é de você, se é de como você fazia eu me sentir, se é de me sentir protegida, de ser eu mesma... Não sei se eu já tinha toda aquela segurança dentro de mim ou se foi você que trouxe. Sabe, tantas vezes já deixei pra lá, já esqueci, lembrei, ri de tudo que me fazia chorar... mas agora quero me permitir sentir saudade. Não sei se de você. Sinto falta de mim. De me sentir como me sentia. De me ver como me via, com um sorriso não só no rosto, mas dentro de mim. Ah, que saudade do que eu um dia fui. Saudade de quem um dia você foi. Saudade do que poucos foram. Saudade de ser criança, de ser inocente, de ser menininha. Saudade do que eu já vivi, e também saudade do que eu nunca tive. Não sei como explicar. Talvez seja só "o meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi..."

terça-feira, 5 de março de 2013

Escrever sobre Deus


Uma das coisas que eu mais gosto de fazer é sem dúvida escrever. Já tenho esse blog desde 2010, e embora as vezes o deixe um pouco de lado, sempre acabo voltado. Algumas vezes coloco postagens sobre minhas experiências com Deus, já que esse é um blog sobre mim, meus pensamentos, meu mundinho. Recentemente, resolvi fazer um blog diferente, para falar só sobre o Senhor, e estou super feliz. Se eu conseguir que pelo menos uma pessoa leia, uma pessoa se sinta tocada, receba uma palavra de incentivo, pra mim já está ótimo! Minha intenção é usar as minhas aptidões pra obra de Deus. Afinal, foi Ele que me deu todas elas!

P.S: O link desse meu blog novo, o marcados por Jesus, está aqui do ladinho, onde tem o nome "social", junto com meu facebook e instagram. Quem quiser dar uma olhadinha, está aí! =)

domingo, 3 de março de 2013

Quase sem querer

É que as vezes eu me perco tentando me achar. Acabo desistindo quando acho que não cheguei a lugar nenhum, mas depois descubro que me encontro mais perto de Deus do que nunca. Afinal, eu me assumi como fraca, como perdida, como confusa. Então Ele me faz encontrar um lugarzinho dentro de mim que eu nem sabia que existia, e percebo que há mais sentimento, mais fé, mais força. Chego aonde eu queria sem nem saber que era ali que eu queria chegar. Me perco pra poder me achar. E me encontro meio por acaso, quase sem querer.