domingo, 29 de dezembro de 2013
Desentoxicando a alma
- com os pensamentos
- com as pessoas que nos fazem mal
- com os comportamentos ruins
02. Renove sua mente
- renovar a fé
- renovar as motivações
- renovar a sua fixação
03. Ser avivado!!!
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Férias... e é hora de crescer
Vou colocar aqui meu plano pra começar a ler alguns livros da Bíblia, assim eu não me perco e não esqueço. E, quem sabe, se alguém um dia ler isso aqui, possa "roubar" esse roteirinho e começar a ler também! Eu pesquisei e ele é otimo pra quem nunca leu e quer começar, ou pra quem já leu textos soltos mas agora quer estudar um pouco mais a palavra.
01. Marcos
02. Mateus
03. João
04. Lucas
05. Efésios
06. Romanos
07. Tiago
08. Gênesis
09. Josué
10. Juízes
11. Samuel
12. Reis
13. Crônicas
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
domingo, 8 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
Use
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Ele
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Some words about you
Se existe outro alguém com o coração mais bonito que o seu, eu desconheço. É você, só você que tem meu pensamento e meu tempo. Obrigada por dar ao meu sorriso um nome. E obrigada por cada sorriso teu ao me ver chegar. Ninguém sabe me fazer feliz como você sabe, e ai eu fico me perguntando: como você leu meu manual tão rápido? Se existe alguém especial como você no mundo, é aqui que eu quero morar. Acredite: você me dá tudo só por me ter carinho. Por me ter amor. E por me ter, amor.
domingo, 8 de setembro de 2013
Olhos buscam vida
sábado, 7 de setembro de 2013
Mil vezes
sábado, 31 de agosto de 2013
Conselhos de Escápulo
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
Lágrimas velhas, sorrisos novos
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Não dá mais
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Caminhos
Eu caminhei tanto, tanto pra chegar até aqui... É a pior sensação não saber mais por que fiz tudo isso, por que estou nesse caminho. Sabe, a cada dia, pareço ter um motivo a menos. O que me leva a levantar todo dia de manhã cedo? Primeiro era a vontade de passar no vestibular. Depois, a empolgação do curso, a novidade. Depois a poeira abaixou e virou a rotina. Depois era o desejo de ir atrás de ser quem eu queria. Depois era por você, pra te ver. E agora? Por que eu vou acordar e fazer todo dia a mesma coisa? Eu nem sei mais se eu quero esse futuro. Eu não gosto das matérias. O pessoal não parece mais tão legal assim. A empolgação e a euforia já passaram. Você continua lá, mas... você levantaria por mim todo dia? Duvido muito. Eu tô cansada, tô tão cansada. Queria não ter tanto medo de ir pra longe, queria ter mais coragem, mais sonhos, mais loucura. E tudo isso independente de você, do que vão achar, do que os outros acham que eu devo fazer. Tá difícil, sim. Apesar de eu manter esse sorriso, as lágrimas correm. E o motivo eu nem sei direito. É tudo, e não é nada.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Destino
Um dia desses tava pensando no futuro e, sei lá, vi tantas de mim! Percebi que consigo ver beleza em vários caminhos, em vários sonhos, e nas tantas histórias que eu venho construindo pra minha vida desde criança. Acho que todo mundo vai montando e desmontando sonhos ao longo da vida. Mas eu percebo que alguns bem velhos não foram realmente derrubados. Vai ver que o alicerce é forte demais. Eu nem sei se estou no caminho certo, mas os caminhos errados hão de me encaminhar pra o certo dia desses. Eu quero continuar acreditando em mim, eu quero ver mais que regra, mais que sanidade, mais que certeza. Eu quero sim altos e baixos. E eu quero que o meu caminho cruze com o dele. Eu quero que Deus esteja me guiando sempre. Eu quero que os caminhos onde eu passe se encham de amor... de perfume, da minha imperfeição, de bagunça organizada, de fé. Eu quero que os caminhos trilhem pra perto e mais perto e sempre perto de você. Eu quero que a gente construa nossa vida, sabe? Eu quero carregar sempre tanta gente quanto couber no meu coração. Eu não sei, sinceramente, como eu farei isso. Eu não sei o que vou ser, como nem quando. Mas eu sei porquê. Eu sei por que eu sonho e por que eu vivo. Vejo encanto em todo canto que tenha amor e não muita coisa mais. Só liberdade e coragem, por favor? E muito sorriso, muito céu, muito mar pra olhar. Muito lugar pra ir e tanta coisa pra fazer. Eu hoje tenho certeza que eu não preciso de muito. Grande e nobre é sempre viver simplesmente. Destino, seja você qual for, me leva pra onde eu devo ir. E se for preciso, eu rodo o mundo todo até chegar lá.
sábado, 3 de agosto de 2013
Olhares: milhões, e os seus.
Nunca vi olhos que pudessem me falar tanto quanto os seus. E que fizessem os meus brilharem tão claramente, que fossem os únicos que pudessem me fazer sentir melhor nos dias mais escuros. Se esses mesmos olhos olharem nos meus, vão me fazer ter coragem de a qualquer lugar, e se eles se encherem de lágrimas, será como se a estrela mais brilhante do céu tivesse apagado. O que há, então, de tão importante nos seus olhos, iguais a milhões de outros olhares, de milhões de outras pessoas, dentre as quais você se esconde? Por que há significado em tudo que vem de ti, e por que você entende o que eu sinto sem que eu precise dizer nada? Por que ainda existe tanta gente solitária por aí se um sentimento como esse pode surgir? E por que razão as pessoas têm tanto medo de chorar, se as minhas lágrimas não tem valor maior do que um só sorriso que você coloca no meu rosto todo dia? Eu sei que ninguém vai entender tudo que acontece e tudo que você desperta em mim. Ninguém vai entender como eu te faço melhor, nem por que eu te aceito assim, mas ficar sem você é bem pior pra mim. Fica comigo, ainda que a gente esteja em lados opostos da Terra? E lembra de mim sempre que se sentir sozinho, triste ou até inútil, pra ter certeza de que ninguém nesse mundo pode substituir-te por um segundo sequer, e que os teus olhos são os mais lindos que se escondem nessa multidão que nos rodeia?
terça-feira, 30 de julho de 2013
Nem máscaras, nem algemas. Eu.
Sabe oque eu decidi? A partir de hoje, eu não vou mais permitir que nada fale mais alto que minha fé e meu caráter. Eu não vou dar motivos pra você achar que eu sou alguém que eu não sou. Eu sou feliz sendo a pessoa do jeitinho que Deus fez. Máscaras eu já joguei fora faz muito tempo. Eu sou tão sincera que cada ato, cheio de verdade, revela demais... Minhas vontades, meu jeito e meus erros. Eu sou tão imperfeita! E talvez por isso seja insegura. Mas eu não vou mais permitir que ninguém arranque meu encanto. Não vou perder-me numa rua por aí, nem esquecer meu sorriso no guarda roupa. Deus, se mostra em mim mais e mais! Segura na minha mão? Vamos juntos a lugar qualquer, onde eu possa ser melhor?
domingo, 28 de julho de 2013
You've got a smile that could light up this whole town
sábado, 27 de julho de 2013
Getting better
Se você puder ser um pouquinho melhor a cada dia, ainda que seja nos detalhes, ainda que ninguém vá notar, por favor: seja. Se você puder fazer alguém dar um sorriso, ainda que seja sem motivo, faça. Seja quem você quer ser. Você provavelmente não terá outra chance... A hora é agora. E, acredita em mim, não existe hora errada pra fazer a coisa certa.
sábado, 20 de julho de 2013
Preferidinhas - Outra vida
Mas você ainda vai ser a minha vida
Então a gente vai fugir pro mar
Eu vou pedir pra namorar
Você vai me dizer que vai pensar
Mas no fim, vai deixar
Talvez não seja nessa vida ainda
Mas você ainda vai ser a minha vida
E sem ter mais mentiras pra me ver
Sem amor antigo pra esquecer
Sem os teus amigos pra esconder
Pode crer, tudo vai dar certo.
Sou pescador, sonhador
Vou dizer pra Deus nosso Senhor
Que tu és o amor da minha vida
Pois não dá pra viver nessa vida
Morrendo de amor..."
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Para alguém que está no céu
quinta-feira, 18 de julho de 2013
O Senhor é meu advogado, é Ele que me defende
Eu tive muito medo de machucar você. E machuquei. Tive muito medo de magoar os outros. E magoei. Tive medo que me julgassem, e julgaram... Julgaram mal. E eu chorei... E agora vejo essas mesmas pessoas apontando o dedo pra outras. Penso então, será que são assim tão críticas consigo mesmas? Acho difícil confiar em quem julga, quem busca defeito, quem busca raiva... aprendi bem pequena algo muito importante. Enquanto, entre lágrimas, falava para minha professora da escolinha coisas más que uma coleguinha havia dito, ela me olhou ternamente e disse: Jade, quando José fala de Pedro, descubro muito mais sobre José do que sobre Pedro. E me abraçou. Eu nunca esqueci disso, e quanto mais eu crescia, mais via que isso era verdade. Eu acho que estou vivendo um paradoxo. Estou intolerante com a intolerância. Porque não reconhecer a beleza de cada um e viver nossa própria verdade, deixando que os outros façam o mesmo? Porque encher a boca para espalhar defeitos alheios? Acaso isso tornará os nossos mais escassos? O silêncio é tão belo, meu bem. O amor é tão grande. A verdade, tão complexa. Deus, tão fiel. Ele nos fez assim, diferentes. Confia, então, na perfeição Dele.
Me verso, te encontro
Se eu pudesse
Eu tocava
Teu coração e o meu...
Resolvia de vez
Sim e não, sem talvez
Virava no avesso
Contava até três
Buscava um sorriso
O paraíso
Ou quem sabe, um beijo teu.
Se eu pudesse
Te faria feliz
Seria quem você quisesse.
Seria melhor
Verso, progresso
Escreveria de amor
Sem chorar tanto.
Me perco
Me ergo
Me verso
Te encontro.
Me acha, então
Me diz que existe
Lugar pra mim
Nos sonhos teus
domingo, 14 de julho de 2013
Mais um
sábado, 13 de julho de 2013
Tanto faz
Queria saber ligar menos, saber gostar pouco, saber não me importar... Mas se você acha que eu estou importando, é, eu estou. Não sou de passar meu coração de mão em mão. Nem tenho um botão pra desviar o pensamento. Queria saber dizer que não estou nem ai não apenas da boca pra fora. Queria que antes de dormir não tivesse tanto você na minha cabeça. Que tivesse mais eu. Que eu não me sentisse uma formiguinha no meio de tanta gente. Queria saber cuidar de mim melhor do que você sabe. Queria ter menos medo. Queria sair pelo mundo. Abraçar mais, chorar menos. Pôr você menos alto. Ajudar mais. Não fugir, ficar. Mas ficar em paz. Perto ou longe, tanto faz?
terça-feira, 9 de julho de 2013
Curvinhas
Cruzou a rua distraída, como quem sabe que nada iria lhe atingir. Não naquele dia. Andava sem olhar pra os lados. Pra trás, então, nem pensar. Chegou, por um momento, até a esquecer por onde estava. Simplesmente dava um passo depois do outro, com ar de quem tem pressa pra chegar a algum lugar, mas na verdade não buscava lugar algum. Queria só sentir a brisa e o sol na pele. Sorriu. Um sorriso que chegou em seu rosto sem esforço, despretensioso, mas nem por isso discreto. A alegria que não cabia mais dentro de si transbordou para a boca, formando nela uma curvinha particularmente linda, que não passou desapercebida por ninguém que passou ao menos dois segundos a observando. Quem era o dono de um sorriso tão sutilmente escandaloso? Qual era a razão? Que motivos haviam para que, em um dia comum, numa rua suja e com crianças dormindo na calçada, se destacasse um sorriso largo e doce? Isso, ninguém nunca vai saber. Mas, seja ele qual for, vai parecer bobo pra alguém. Vai parecer pouco, um detalhe pequeno demais diante de tantas tortuosidades. Mas a vida é torta, mesmo. É cheia de buracos, de curvas. E é justamente por isso que combina tanto com uma curvinha no rosto.
domingo, 7 de julho de 2013
Amor que eu nunca vi igual
Tão bom acordar com a certeza que o Teu amor, meu Deus, não muda nunca, e é infinito e incondicional! Não quero nunca nunca me distanciar dele. Tão bom olhar pro céu, cinzento e chuvoso, e saber que o sol vem depois pra iluminar meu dia, e o de todos que aqui estão. Tão bom deixar o vento brincar nos meus cabelos e saber que foi Tu que permitistes que eu sentisse a brisa, que eu enxergasse o balançar das folhas, as ondas do mar... tão bom saber que as coisas lindas ficam mais lindas na Tua presença, e que Tu cuidas de mim, tem ciúmes de mim, me guarda e me dá todo dia a chance de ser um pouquinho melhor. Viver faz sentido, sim. E como faz.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Segura minha mão e não solta mais?
É a fé que você carrega nos olhos que move minhas montanhas, é o seu toque que me faz sentir acolhida, te ver sorrir é o que me faz tocar o céu. Por você é que eu me imagino fazendo o que nunca tive coragem de fazer, por covardia ou pura falta de interesse. É em você que eu quero confiar, pra você que eu quero contar como foi o meu dia, por que eu estou feliz e por que estou chorando. É sua voz que eu quero ouvir cantar pra mim. É o teu beijo que eu quero levar comigo por onde eu for, e é na tua mão que eu quero segurar pra seguir meu caminho, seja ele qual for.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Mentirinhas que a gente escuta
Eu costumo dizer que amo, mas também tenho muito medo de gente. Uma amiga da minha mãe me falou, quando eu era bem pequena, que eu era uma daquelas pessoas que enxergam o que muita gente não vê, que entra na alma do outro, que vê nos olhos a beleza que se esconde. Eu achei isso tão lindo, que nunca esqueci. Talvez seja verdade. Eu adoro descobrir as pessoas mais a fundo, embora continue me assustando com algumas coisas que eu encontro. Gente vazia, eu nunca encontrei. Mas já achei quem finge que é vazio, porque oque tem dentro é pior do que o nada. E por isso repetem que o amor machuca. Mas quem machuca é a gente, que não sabe amar direito. O amor não machuca ninguém. E o tempo passa sempre igual, levando nossas dores pra bem longe, trazendo pessoas pra bem perto. Quem acha que ele passa rápido demais, é por que não sabe aproveitar os momentos que a vida dá.
sábado, 29 de junho de 2013
Se cuida.
domingo, 23 de junho de 2013
Preferidinhas - Colisão
Medo - de quê?
Pra que tanto medo assim, menina, de perder alguém que nunca foi seu? Se eu pudesse contar quantas coisas já perdi por medo de perder, sei que ainda seriam bem mais do que consigo me lembrar. Que medo é esse que eu tenho de afastar de mim quem eu quero perto? E quantas vezes já abri mão de mim por causa disso? Me perdi, me deixei perder, deixei me levarem por completo em troca de um pedacinho de outra pessoa. E agora eu sinto falta de mim. De me ter completa, de ser minha, e do Senhor. Por que tenho tanto medo de te contrariar? Por receio de que você pegue de volta a partezinha que me deu do teu coração, e não devolva o pedaço tão grande do meu, que eu te dei tão facilmente? Por que estou adiando colocar um limite, se sei que hora ou outra isso vai ter que acontecer? É que ter você longe parece pior do que ter você perto, mesmo que não tão perto quanto eu queria. Mas será que seria mesmo? Por que tanto medo de te perder de vista? Por que quero tanto que você não me solte mais, se o teu abraço me faz um bem e um mal danado? Pode parecer frase feita, mas tem hora que nem eu me entendo. E se eu não me entendo, como poderia te entender?
sábado, 22 de junho de 2013
O que quer o Brasil?
Dilma, nós não queremos apenas a diminuição das tarifas. Nem muito menos um pronunciamento oficial. De bla bla bla, já estamos cheios. Queremos ação. Saúde e educação nos padrões FIFA. Não queremos médicos estrangeiros para ampliar atendimentos do SUS. Queremos condições de trabalho para os profissionais de saúde, melhoria das universidades de medicina públicas e privadas, plano de carreira e estabilidade. Queremos saber onde vai parar o dinheiro público em um país que tem a maior carga tributária do mundo, mas ainda assim os serviços de saúde são precários, não por falta de médicos, mas por falta de investimento e infra estrutura. A educação de qualidade é privilégio para uma minoria que tem condição de desembolsar uma fortuna. O transporte público é caro e não atende à demanda da população, mas aos interesses dos proprietários das empresas de ônibus. Nosso dinheiro já serviu de maquiagem por tempo demais. Já foi desviado pelos corruptos por tempo demais. Queremos um basta, dizemos não à PEC-37 e à ditadura do congresso! Queremos que os 720 bilhões de reais que foram arrecadados em impostos APENAS NO ANO DE 2013 sejam utilizados em favor da maioria, e não de uma minoria. Queremos que você escute as vozes das ruas, sim, presidenta. Mas que escute com atenção, nos oferecendo nada mais nada menos do que o que nos é de direito.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Meu pensamento hoje não está ocupado com as revoltas do povo brasileiro. Nem com ele. Nem comigo. Nem com anatomia. O que não sai da minha cabeça é olhar daquela criança que perdeu a mãe. Um misto de dor e de dúvida, um jeito de quem está confuso. Por que estão todos a minha volta, com pena de mim? Por que minha mãe foi pro céu, se ontem ela estava bem, estava do meu lado, penteando os cabelos da minha irmã? Eu não sabia o que falar diante das perguntas que ele fazia usando apenas um olhar. Palavras, hoje, foram poucas. Perdidas... A morte me calou. Calou todo mundo. A gente sabe que vai ter que lidar com ela, mas nunca se acostuma com a ideia. É por esse menino, hoje, que eu torço pra que o gigante acorde, pra que as pessoas lutem e o país mude. É por ele, que não tem perspectiva de futuro. Que não tinha pai e agora não tem mãe, apenas 5 irmãos que, assim como ele, não sabem mais quem os vai acolher. E eu não posso mudar isso. Não sozinha. Eu posso estar lá e pegar na mão dele, dizer pra ser forte. Mas ele já teve que nascer forte. Porque a infância que eu conheci ele não conhece. Porque cama pra dormir é o luxo maior do qual ele pode desfrutar. Porque ele está triste. E não tem quem tire da minha cabeça que criança foi feita pra ser feliz.
domingo, 16 de junho de 2013
Questionando
Eu, eu me roubei de mim mesma... Eu arranjei desculpas pra virar a vítima da trama que eu mesma construí. Eu decido. E eu decidi errado. Por que pareceu tão certo? Será que eu não sei mais o que é certo e errado? Por que tá incomodando tanto aqui dentro? Será que eu mudei? Ou é só a velha eu, errando, mas tentando acertar? Por mais puro que seja coisa qualquer que eu sinto, por mais que eu tente seguir as regrinhas, por mais que eu queira o bem, eu não consigo nada sozinha. Eu preciso de Deus. Eu preciso estar ciente de que Ele julga minhas intenções, até mesmo aquelas que nem eu conheço. Ele tem me alertado. Ele guiou meus passos até aqui. Pra que andar pra trás?
Eu gosto da pessoa que eu sou, e mais ainda da que eu posso ser. Eu posso melhorar a cada dia e deixar o melhor de mim aonde eu for, nas minhas relações, na vida de quem cruza o caminho com o meu. Por que não, então, parar de pensar e colocar em prática?
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Você
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Vida, astuta vida
É engraçado ver como a vida parece conhecer, minunciosamente, cada uma das nossas carências e fraquezas, e faz questão de nos surpreender, colocando coisas iguais no nosso caminho, mas de maneiras totalmente diferente. As vezes acho que ela gosta mesmo é de tocar na ferida. Ir lá bem no fundinho da gente, naquele cantinho do coração que a gente não mostra pra ninguém e tirar de lá o ponto de partida pra uma história nova. E depois outra. E mais outra. É como uma música que segue com a mesma letra, mas em outro ritmo. O ser humano é feito de erros, sim. Mas vive tentando acertar. Corre de um lado por outro, procurando seguir as regrinhas, a politicagem, as formalidades e tudo mais que o é imposto, mantendo um sorrisinho no rosto. Afinal, todo mundo quer sair bem na foto. O problema é que a vida ri da nossa cara, sabendo que, hora ou outra, aquela pedrinha no caminho vai machucar nossa parte mais frágil. E aí não dá pra disfarçar. Dói, dói, dói. Mas quando passa, faz um bem danado. Ah, claro... a vida não iria dar um paço em falso. Ela sabe o que faz. A gente é que não sabe o que fazer com ela.
domingo, 2 de junho de 2013
Fresta
quarta-feira, 29 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
Sensibilidade
Ser sensível talvez seja minha maior qualidade e meu maior defeito. Por mais que me faça chorar, quebrar a cara e me magoar dentre as decepções que todo mundo sofre, é o meu jeitinho. É o que me faz conseguir enxergar as pessoas mais fundo, por mais que eu continue me surpreendendo com o que encontro dentro delas. As pessoas me assustam, mas são meu maior fascínio. Eu gosto de gente. De olho no olho, de carne osso, gente de verdade. Mas encontro muita gente de mentira no meio do caminho. Caio, mas continuo achando que tenho sorte de ser quem eu sou. Pessoas frias geralmente escondem um coração duro, e não é algo que eu me orgulharia de ter. Prefiro um coração mole, que se machuca, mas que apesar de tudo, ainda consegue amar. Enquanto outros, que nunca se quebraram, não conseguem.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
Paz e segunda-feira
É engraçado como as vezes parece que uma música foi feita pra gente, que foi escolhida a dedo pra aquele momento de nossas vidas. Quando ouvi essa frase daí de cima, pensei em quanto tempo eu perdi me esquecendo disso. É facil demais viver em paz! Eu que eu complico tudo!! Eu vivo com Jesus e é Ele que me conforta, por isso tudo fica mais leve. E é assim que eu estou me sentindo, como não me sentia há muito tempo: leve. Não vou deixar que complicações estraguem isso. Nem nada, nem ninguém. É impressionante como tudo pode ser bonito ou feio, dependendo da forma que a gente encara. Estou tão feliz por amanhã ser segunda feira! Eu vou acordar cedinho e terei um sol brilhando pra mim, um dia novo que Deus me dará de presente, uma faculdade pra ir, onde tanta gente queria estar. Pessoas esperando pra me dizer bom dia e sorrirem pra mim. Casa, comida, uma rotina pra seguir, que pode ser, sim, muito boa. Por que, então, passei tanto tempo dizendo que odiava segundas? Amo todos os dias, afinal são neles que eu vivo, me movo e existo. E é fácil demais viver em paz amando o passar do tempo.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Feelings grow up by themselves
Quando abriu os olhos, viu seu vulto na varanda do quarto. Inclinou-se e a observou enquanto ela secava os cabelos longos e negros suavemente com a toalha, deixando a luz do sol recém-nascido iluminar seu rosto. Ficou, então, lembrando da noite anterior. Apesar de saber que houvera achado o que procurava, insistia em ser relutante. Não gostava de se apegar demais. Porém, depois de tudo que tinha acontecido, ao menos a memória dele ela já havia conquistado. O coração estaria a alguns passos dali.
Ficou lembrando de como ela ficava entranhada nos travesseiros, quase adormecida, mas ainda sorrindo para ele. Ele ficava falando do que eles iriam fazer no dia seguinte no trabalho, enquanto ela insistia que eles precisavam trabalhar, sim, mas em cima dos seus sentimentos. Dizia que eles precisavam formar mais laços, que precisava haver mais entre os dois. Estavam lado a lado. Pra ele isso bastava, mas não para ela. Nunca foi de se contentar com migalhas, não senhor. Exigia mais, o que lhe deixava aborrecido, mas ao mesmo tempo inevitavelmente encantado.
Quando ela veio para dentro desejar um bom dia, pareceu a voz que ele poderia escutar todos os dias pela manhã. Talvez trabalhar os sentimentos não fosse assim tão difícil. Quem sabe seja até desnecessário - os sentimentos já estavam trabalhados por si mesmos. Eram naturais. Eles eram um do outro. E ele soube que precisava fazê-la perceber. Perceber que aquele era o jeito torto dele de falar que a ama. Que as piadinhas e os ciumes bobos são na verdade a forma de demonstrar que se importa. Os problemas dela são dele. E vice-versa. As coisas lindas ficam mais lindas a partir dessa descoberta. Só lhe restava fazê-la descobrir junto com ele.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Felicidade, eu te enxerguei
E vem a tal da felicidade, tão sutil, tomando conta da gente. Finalmente oque parecia não ter fim fica pra trás. É difícil se descobrir assim, feliz. Muitas vezes não enxergamos que o que levamos na vida pouco importa se o que houver dentro de nós continuar sendo bonito e puro. Mas, em outros momentos, o sorriso deixa tudo muito óbvio, transbordando para a face aquilo que já não cabe mais em um corpo só.
terça-feira, 14 de maio de 2013
Brand new days
Eu planejava escrever ontem sobre o primeiro dia, mas não tive tempo. Embora eu não goste muito de textos tipo "desabafo", as vezes é isso que eu tenho que fazer. Desabafar... e esse é meu cantinho. Eu não estava muito animada, pra falar a verdade. Estava mais assustada, envergonhada, com medo. Mas, chegando lá, eu me senti em casa, sabe? Como se as portas estivessem abertas pra mim. O trote foi legal, as pessoas são muito fofas, tudo muito perfeitinho (até agora). Fico muito feliz em saber que nos próximos 6 anos essa será minha realidade. Embora saiba que vai ser corrido, difícil e estressante... É o meu sonho. É o que eu quero fazer. E agora é real. E eu me sinto aliviada por finalmente poder retribuir os meus pais por todo investimento que fizeram sobre mim. É lindo ver o brilho nos olhos deles, e é bom saber que estou ali por mérito (não apenas meu, mas também deles) e que meus pais não vão mais precisar pagar rios de dinheiro para isso. Enfim, só queria registrar esse momento aqui. Sei que daqui a uns anos vou olhar pra trás e rir da menininha ingênua que chegou na universidade cheia de expectativas, muitas desleais. Mas quebrar a cara também faz parte, e quero me permitir viver tudo isso. E agradecer a Deus por essa oportunidade: Obrigada, obrigada, obrigada, Senhor! Foi Tu que me trouxestes até aqui!
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Solitários: quem os enxerga na multidão?
Sem querer parecer piegas ou dramática, mas não consigo me imaginar viver um dia sequer sem amor. Somos humanos, carne e osso! Precisamos de calor, de olho no olho. Talvez seja meu jeito torto de enxergar as coisas, mas acho que o amor está, sim, em todo lugar. Ele não morreu. O problema é que, muitas vezes, é direcionado erroneamente: para o dinheiro, para os bens, poder, status ou simplesmente apenas para si mesmo. O amor não é concreto. Pode ser dividido em milhões de pedacinhos, e continuará tendo o mesmo valor. O que nos custa, então, distribuí-lo por aí?
Ao ver o vai e vem nas ruas, o corre corre do cotidiano, as pessoas que se cruzam sem dar bom dia, sinto que tudo isso está muito, muito longe de acabar. Talvez esteja só começando. Mas um dia vai ter que ter fim. Afinal, todos somos dependentes uns dos outros. Financeira, funcional ou afetivamente. Que seríamos sem os padeiros, garis, médicos, engenheiros, empresários e gerentes de RH? Como nos tornaríamos quem somos sem nossos pais, avós, professores, vizinhos, coleguinhas de turma e seguranças do bairro?
Embora eu não seja uma grande fã de clichês, alguns deles são cheios de sabedoria. Como crescer sem escutar que "fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho"? Em algum momento da vida, nós somos um daqueles solitários na multidão. E, sejamos justos, a tal solidão pode doer pra caramba e ser a raiz da infelicidade, mas pode fazer bem se for passageira. Precisamos nos encher de nós mesmos, nos conhecer, nos amar... e então estaremos prontos para amar a quem quer que seja. Seremos diferentes. Um rosto cheio de vida em meio à uma multidão homogênea, fria, quase estéril de solitários escondidos atrás do guarda chuva, esperando para serem, enfim, cativados...
... E assim começar uma corrente que pode mudar o mundo.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Mente aberta?
Sei lá, talvez eu realmente feche os olhos pra algo que no fundo sei, mas não quero saber. É mais fácil, as vezes, fingir que uma coisa não existe, pra ver se ela realmente some e para de nos incomodar. Mas acho que todo mundo faz um pouco isso. Até porque, como eu já ouvi dizerem, estar em paz é melhor do que estar certo. Então um pouco de ignorância pode ajudar a manter uma verdade inconveniente longe de nós. Dizem que as pessoas mais burras são mais felizes, não é? Eu meio que concordo. Mas só meio.
Já disse o poeta que o olho vê somente o que a mente está preparada para compreender. Então se a ignorância pode nos polpar de ver muita coisa ruim, também turva nossa visão diante de muitas maravilhas. Libertar a mente amplia os horizontes de maneira irreversível - portanto é melhor estar preparado para tudo. Mas deve valer a pena, sim. Afinal, ignorância todo mundo já nasce e morre possuindo. O conhecimento é que precisa ser acrescentado. Ele nos enche. E uma mente cheia deve significar coração cheio. Ah, não sei. "Coração é terra que ninguém vê". Mas uma pessoa com conteúdo tem chances bem maiores de mostrar a melhor parte dele.
Tem uma vida nas entranhas do cotidiano, escondida por trás dos dias. É preciso saber ler as entrelinhas para enxergá-la. O problema é que só as "pessoas de mente aberta" conseguem enxergá-la. Elas estão por aí, espalhadas e, muitas vezes, discretas. Libertas a ponto de não precisar provar isso pra ninguém. Mas não se engane: não existe só uma maneira de abrir a mente. Existem inúmeras. E, como o pior cego é aquele que não quer ver, é melhor achar seu jeito de abrir a sua um pouco mais. Só não queira passar do limite - Acredite, todo mundo (até os gênios, santos e filósofos) tem parte dela trancada.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Bye, férias
Namorados e nuvens
- Olha aquela ali, parece um elefante. - Disse Mônica, deitada na grama e com olhos de menina, buscando desenhos nas nuvens.
- Elefante não! Acho parecida com uma caixinha de música.
- Caixinha de música?
- Sim. Daquelas que tinha na casa de avós, que a gente abre e toca uma musiquinha, com uma bailarina girando... - Respondeu Marcos, enquanto deitava ao lado dela. Lembrou da sua infância e sentiu uma lágrima, astuta, molhar um dos seus olhos verdes. Não a deixou escorrer. Segurou-a, enquanto olhava para Mônica, que fazia certo esforço para lembrar daquela relíquia.
- Acho que nunca vi uma. Não tive avós, sabe? Morreram antes que eu nascesse.
Houve um silêncio de alguns segundos, enquanto Marcos dava um beijo na testa dela, como quem diz que sente muito, mas sem querer parecer melancólico. Mônica, então, perguntou, meio risonha:
- O que tem a ver um elefante com uma caixa?
- Eu não sei, meu amor. Vai ver nossa forma de enxergar as coisas é diferente demais.
- Hm. Gosto que seja assim. Me faz ver novos caminhos que antes pareciam distantes e confusos.
- Olha aquela outra - Marcos falou apressadamente, sem querer tornar aquela conversa séria ou profunda demais. - Parece um jaboti.
- Aquela ali? Não, parece um coração.
- Você é engraçada. Quem te vê assim, achando corações nas nuvens, pode até pensar que é uma mocinha romântica.
Ela riu. Sabia que Marcos era muito mais romântico que ela. Dava flores, cartões... Ela preferiria, no fundo, ganhar sapatos. Mas, claro, nunca disse isso a ele. No entanto, nunca o presenteava com algo meloso. Preferia dar um presente funcional. Marcos ficava um pouco decepcionado, mas não demonstrava. Ao contrário, sempre dizia ter adorado. O mesmo acontecia quando iam sair à noite: Marcos queria ir à um restaurante, Mônica preferia um clube ou uma festa. Os dois iam cedendo, cada um do seu modo. E também fingindo alguns sorrisos quando eram contrariados. Fazer o quê? Eram essas mentirinhas que salvavam a relação... Se fosse confessar que odiavam tudo que o outro adorava, já estariam separados há muito tempo. Talvez a verdade não seja tão boa assim como dizem. Vai ver foi feita apenas para ser adorada, colocada num pedestal, no mais alto pódio, não para ser sempre dita. Pensando nisso, Mônica soltou mais uma mentirinha:
- Eu sou, sim. Quando estou com você. - Falou, se achando meio ridícula e olhando nos olhos dele, que brilharam. A julgar por esse brilho, talvez ser ridícula não fosse tão mal assim...
Ao sentir o coração aquecido por aquelas palavras, Marcos achou que tinha sorte por estar com uma pessoa tão sensível, que tinha marra, mas no fundo era tão romântica quanto ele. Foi a vez dele de soltar uma mentirinha, para tornar o momento mais bonito:
- É, você tem razão. Aquela nuvem parece mesmo um coração.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
"When it's cold outside, I've got the month of may..."
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Muito aquém das letras
Remexendo as gavetas durante a mudança, achou, lá no fundo, um pequeno bloco. Capa vermelha, folhas já amareladas, gastas. Estava repleto de poemas de sua autoria. Pôs-se a ler. Relembrou os tempos em que escrevia quase todos os dias, em lugar qualquer. Saia fácil, as palavras vinham naturalmente... até o dia em que começou a questionar o que colocava no papel.
O seu maior erro foi tentar racionalizar a criação. Perdeu o fio da meada. Acontece que não sabia de onde vinha tudo aquilo. Não era ele... era invenção. Ele era só mais um cara, com uma vidinha sem graça, igual a milhões de outros. Roberto. Não era um apaixonado, embora descrevesse com perfeição o ardor da paixão. Não tinha uma amada, embora inventasse musas inspiradoras tão perfeitas que mais parecia um romântico da primeira geração. Não sabia contar piadas nem ser irônico, embora conseguisse construir sátiras aclamadas pelo público e crítica.
Costumava sentir inveja daqueles que escreviam sobre a própria vida, amores vividos ou a respeito da beleza do cotidiano. Seus textos se distanciavam da rotina. Eram idealizados, puramente ficcionais. Não conseguia encontrar dentro de si ódio ou amor suficientemente intensos, que transbordassem para o papel. Era morno. Divagava sobre o tudo e o nada, mas jamais sobre si. Os poetas pareciam ser loucos, insanos, mas ao mesmo tempo decididos. Sabiam quem eram, ou pelo menos quem queriam ser. Roberto nunca soube. Costumava ser apenas poeta. Hoje, nem isso.
Idoso, aposentou-se não só da literatura, mas também do intelecto. Se já não escrevia mais, nem tampouco lia. Os livros serviam apenas para juntar poeira e encher a estante do quarto. Ao empacotá-los, no entanto, separou a obra de Fernando Pessoa. Queria dar uma folheada em algo no avião, e achou que, se ia voltar a praticar leitura, devia fazer direito. Seu autor favorito certamente iria lhe motivar. Melancólico, triste, porém com uma pinta de verdade. Um fingidor, como o próprio se nomeia. Mas um bom fingidor. Um homem de dores. Muito melhor que ele próprio, que transitava por todos os sentimentos, sem sentir nenhum. Começou a leitura: