sábado, 29 de junho de 2013
Se cuida.
domingo, 23 de junho de 2013
Preferidinhas - Colisão
Medo - de quê?
Pra que tanto medo assim, menina, de perder alguém que nunca foi seu? Se eu pudesse contar quantas coisas já perdi por medo de perder, sei que ainda seriam bem mais do que consigo me lembrar. Que medo é esse que eu tenho de afastar de mim quem eu quero perto? E quantas vezes já abri mão de mim por causa disso? Me perdi, me deixei perder, deixei me levarem por completo em troca de um pedacinho de outra pessoa. E agora eu sinto falta de mim. De me ter completa, de ser minha, e do Senhor. Por que tenho tanto medo de te contrariar? Por receio de que você pegue de volta a partezinha que me deu do teu coração, e não devolva o pedaço tão grande do meu, que eu te dei tão facilmente? Por que estou adiando colocar um limite, se sei que hora ou outra isso vai ter que acontecer? É que ter você longe parece pior do que ter você perto, mesmo que não tão perto quanto eu queria. Mas será que seria mesmo? Por que tanto medo de te perder de vista? Por que quero tanto que você não me solte mais, se o teu abraço me faz um bem e um mal danado? Pode parecer frase feita, mas tem hora que nem eu me entendo. E se eu não me entendo, como poderia te entender?
sábado, 22 de junho de 2013
O que quer o Brasil?
Dilma, nós não queremos apenas a diminuição das tarifas. Nem muito menos um pronunciamento oficial. De bla bla bla, já estamos cheios. Queremos ação. Saúde e educação nos padrões FIFA. Não queremos médicos estrangeiros para ampliar atendimentos do SUS. Queremos condições de trabalho para os profissionais de saúde, melhoria das universidades de medicina públicas e privadas, plano de carreira e estabilidade. Queremos saber onde vai parar o dinheiro público em um país que tem a maior carga tributária do mundo, mas ainda assim os serviços de saúde são precários, não por falta de médicos, mas por falta de investimento e infra estrutura. A educação de qualidade é privilégio para uma minoria que tem condição de desembolsar uma fortuna. O transporte público é caro e não atende à demanda da população, mas aos interesses dos proprietários das empresas de ônibus. Nosso dinheiro já serviu de maquiagem por tempo demais. Já foi desviado pelos corruptos por tempo demais. Queremos um basta, dizemos não à PEC-37 e à ditadura do congresso! Queremos que os 720 bilhões de reais que foram arrecadados em impostos APENAS NO ANO DE 2013 sejam utilizados em favor da maioria, e não de uma minoria. Queremos que você escute as vozes das ruas, sim, presidenta. Mas que escute com atenção, nos oferecendo nada mais nada menos do que o que nos é de direito.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Meu pensamento hoje não está ocupado com as revoltas do povo brasileiro. Nem com ele. Nem comigo. Nem com anatomia. O que não sai da minha cabeça é olhar daquela criança que perdeu a mãe. Um misto de dor e de dúvida, um jeito de quem está confuso. Por que estão todos a minha volta, com pena de mim? Por que minha mãe foi pro céu, se ontem ela estava bem, estava do meu lado, penteando os cabelos da minha irmã? Eu não sabia o que falar diante das perguntas que ele fazia usando apenas um olhar. Palavras, hoje, foram poucas. Perdidas... A morte me calou. Calou todo mundo. A gente sabe que vai ter que lidar com ela, mas nunca se acostuma com a ideia. É por esse menino, hoje, que eu torço pra que o gigante acorde, pra que as pessoas lutem e o país mude. É por ele, que não tem perspectiva de futuro. Que não tinha pai e agora não tem mãe, apenas 5 irmãos que, assim como ele, não sabem mais quem os vai acolher. E eu não posso mudar isso. Não sozinha. Eu posso estar lá e pegar na mão dele, dizer pra ser forte. Mas ele já teve que nascer forte. Porque a infância que eu conheci ele não conhece. Porque cama pra dormir é o luxo maior do qual ele pode desfrutar. Porque ele está triste. E não tem quem tire da minha cabeça que criança foi feita pra ser feliz.
domingo, 16 de junho de 2013
Questionando
Eu, eu me roubei de mim mesma... Eu arranjei desculpas pra virar a vítima da trama que eu mesma construí. Eu decido. E eu decidi errado. Por que pareceu tão certo? Será que eu não sei mais o que é certo e errado? Por que tá incomodando tanto aqui dentro? Será que eu mudei? Ou é só a velha eu, errando, mas tentando acertar? Por mais puro que seja coisa qualquer que eu sinto, por mais que eu tente seguir as regrinhas, por mais que eu queira o bem, eu não consigo nada sozinha. Eu preciso de Deus. Eu preciso estar ciente de que Ele julga minhas intenções, até mesmo aquelas que nem eu conheço. Ele tem me alertado. Ele guiou meus passos até aqui. Pra que andar pra trás?
Eu gosto da pessoa que eu sou, e mais ainda da que eu posso ser. Eu posso melhorar a cada dia e deixar o melhor de mim aonde eu for, nas minhas relações, na vida de quem cruza o caminho com o meu. Por que não, então, parar de pensar e colocar em prática?
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Você
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Vida, astuta vida
É engraçado ver como a vida parece conhecer, minunciosamente, cada uma das nossas carências e fraquezas, e faz questão de nos surpreender, colocando coisas iguais no nosso caminho, mas de maneiras totalmente diferente. As vezes acho que ela gosta mesmo é de tocar na ferida. Ir lá bem no fundinho da gente, naquele cantinho do coração que a gente não mostra pra ninguém e tirar de lá o ponto de partida pra uma história nova. E depois outra. E mais outra. É como uma música que segue com a mesma letra, mas em outro ritmo. O ser humano é feito de erros, sim. Mas vive tentando acertar. Corre de um lado por outro, procurando seguir as regrinhas, a politicagem, as formalidades e tudo mais que o é imposto, mantendo um sorrisinho no rosto. Afinal, todo mundo quer sair bem na foto. O problema é que a vida ri da nossa cara, sabendo que, hora ou outra, aquela pedrinha no caminho vai machucar nossa parte mais frágil. E aí não dá pra disfarçar. Dói, dói, dói. Mas quando passa, faz um bem danado. Ah, claro... a vida não iria dar um paço em falso. Ela sabe o que faz. A gente é que não sabe o que fazer com ela.